Por meio da Secretaria Municipal de Saúde e do Departamento de Endemias a Prefeitura de Águas Lindas de Goiás realizou na última segunda-feira (26), o dia “D” de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, Chikungunya e zika vírus.

Os agentes realizaram a visita nos imóveis para verificação de possíveis locais de proliferação do mosquito, orientando os moradores a realizarem a verificação em suas residências e assim evitar e eliminar possíveis focos de infestação do mosquito vetor.

O prefeito Hildo do Candango ressaltou o trabalho realizado pela equipe de agentes de endemias, “O trabalho realizado por estes profissionais de forma preventiva, aliado a outras medidas tomadas de forma conjunta com outras secretarias tem mantido o índice de infestação dentro do patamar aceitável pelo Ministério da Saúde, mais o que realmente importa é que nossa população tem sofrido menos com a infecção, este é o nosso trabalho”, disse o prefeito.

Já o secretário de Saúde, Eduardo Rangel, ressaltou que pesquisas realizadas em campo indicam que os grandes reservatórios, como caixas d’água, galões e tonéis são os criadouros que mais produzem Aedes aegypti e, portanto, os mais perigosos. Isso não significa que a população possa descuidar da atenção a pequenos reservatórios, como vasos de plantas, calhas entupidas, garrafas, lixos a céu aberto, bandejas de ar-condicionado, poço de elevador, entre outros. “O alerta é para que os cuidados com os reservatórios de maior porte sejam redobrados, pois é neles que o mosquito seguramente encontra melhores condições para se desenvolver de ovo a adulto” disse Eduardo.

Por ser um mosquito que vive perto do homem, sua presença é mais comum em áreas urbanas e a infestação é mais intensa em regiões com alta densidade populacional. As fêmeas têm mais oportunidades para alimentação e dispõem de mais criadouros para desovar. A infestação do mosquito é sempre mais intensa no verão, onde há elevação da temperatura e intensificação de chuvas, estes fatores somados propiciam a eclosão de ovos do mosquito.

Para evitar esta situação, é preciso adotar medidas permanentes para o controle do vetor, durante todo o ano, a partir de ações preventivas de eliminação de focos do vetor. Como o mosquito tem hábitos domésticos, essa ação depende, sobretudo do empenho da população.

Da Assessoria de Comunicação da Prefeitura

Fotos: ASCOM