As constantes chuvas durante o mês de abril tem causado preocupação nas autoridades sanitárias do município de Aguas Lindas de Goiás. A Secretaria de Saúde por meio do Núcleo de Vigilância Epidemiológica e coordenação de endemias estão em constante atenção aos locais que porventura tenham ocorrido à contaminação dos moradores com o vírus da dengue.

O secretário de Saúde, Eduardo Rangel, disse que os procedimentos realizados pela equipe de endemias têm caráter preventivo e educativo. “Os nossos agentes tem como premissa o controle da fase larvária do vetor através da eliminação ou destruição de criadouros. O PNCD também preconiza ações diferenciadas de rotina para outros tipos de imóveis como cemitérios, borracharias, garagens de prefeitura, depósitos de reciclagens, ferros velhos, etc. Por estes serem locais vulneráveis a proliferação do mosquito, são considerados Pontos Estratégicos (P.E) e visitados mensalmente pelos agentes de saúde”, informou o secretário.

A contingência deve ser realizada pelos mesmos agentes, porém, quando há circulação do vírus e envolve o controle da fase alada/adulta do vetor através de aplicação de agrotóxicos de uso em saúde pública. A etapa de contingenciamento depende do conhecimento prévio e oportuno, por parte do setor de endemias municipal, do caso suspeito de dengue.

“Por isto é muito importante que todas as pessoas que busquem atendimento médico no DF, informem sua situação numa unidade básica de saúde mais próximo de sua residência para que seja notificado e as providencias sejam tomadas”, pontuou.

Mensalmente são realizados em média 100 testes rápidos de dengue, onde grande parte destes testes dão resultados, por isto o monitoramento é constante.

“Para isso as áreas de Vigilância em Saúde, Atenção Primária e Educação em Saúde trabalham de forma articula, para que as notificações dos casos de dengue, mesmo ainda não confirmados, recebam o mais rápido possível medidas de tratamento no ambiente. De posse dessa informação, há desencadeamento de ações coordenadas a partir do local provável de circulação viral indicado na ficha de notificação visando eliminação da fêmea transmissora, ação também denominada bloqueio da transmissão. As ações de bloqueio são realizadas num raio de 150m do caso suspeito e envolvem eliminação ou tratamento em massa de criadouros (bloqueio focal) e posteriormente a nebulização espacial com agrotóxicos para que o bloqueio surta o efeito desejado”, disse o secretário.

Segundo o coordenador de endemias, Lourisvan Santiago, os níveis de infestação do mosquito vetor Aedes aegypti tem se mantido num patamar baixo, graças a um grande trabalho de monitoramento das áreas de risco, “o último índice foi de 1,0 médio risco, o Ministério da Saúde indica como aceitável este percentual. As ações são realizadas conforme as notificações são feitas nas unidades de saúde, onde a equipe só é acionada com as informações enviadas pelo Núcleo de Vigilância Epidemiológica”, falou Lourisvan.

O trabalho realizado pela coordenação de endemias segue o Programa Nacional de Combate a Dengue, podendo ser definido por duas estratégias distintas de enfrentamento do vetor Aedes aegypti: Rotina e ContingênciaA rotina do programa é baseada na inspeção bimestral de todos os domicílios a Secretaria Municipal de Saúde por meio dos Agentes Comunitários de Saúde – ACS e/ou Agentes de Combate às Endemias – ACE.

Da Assessoria de Comunicação da Prefeitura

Fotos: ASCOM