A Prefeitura de Águas Lindas de Goiás por meio da Secretaria Municipal de Saúde e coordenação de endemias está intensificando o trabalho de bloqueio em áreas com ocorrência de possíveis casos de dengue, Zika vírus. As notificações são realizadas por meio dos atendimentos realizados no Hospital Municipal Bom Jesus ou mesmo pelas unidades de saúde em pacientes que apresentaram sintomas das doenças.

O secretário de Saúde, Eduardo Rangel, explica que os agentes de endemias realizam as visitas de forma rotineira, levando informações e investigando dentro dos imóveis possíveis locais que podem se transformar e criadouros do mosquito. “A participação da comunidade nesta batalha contra o mosquito transmissor é de suma importância para evitar uma epidemia, cada morador deve fazer a sua própria inspeção eliminando este possíveis criadouros de forma preventiva. Devemos ficar atentos e zelar por nossa saúde e de nossos vizinhos também”, disse o secretário.

A equipe de agentes de endemias esteve na manhã desta terça-feira (23) no setor Jardim Barragem I, realizando o trabalho de aplicação do fumacê, em local que houve uma notificação de suspeita de infecção. Com a identificação do endereço do paciente, as equipes realizam o trabalho de aplicação do veneno nas residências de forma a não permitir o aumento do raio de procriação do mosquito.

“Nossas equipes de visitação tem dificuldade de adentrar nas residências durante a semana devido a maioria das pessoas estarem no trabalho, por isto e imprescindível que estes moradores possam fazer a inspeção dos seus lotes eliminando os criadouros”, disse Carlito Ferreira supervisor da equipe.

Saiba mais

O macho alimenta-se exclusivamente de frutas. Entretanto a fêmea necessita de sangue para o amadurecimento dos ovos que são depositados separadamente nas paredes internas dos objetos, próximos a superfícies de água limpa, local que lhes oferece melhores condições de sobrevivência. No momento da postura são brancos, mas logo se tornam negros e brilhantes.

Cada mosquito vive em média, 30 dias e a fêmea chega a colocar entre 150 e 200 ovos. Se forem postos por uma fêmea contaminada pelo vírus da dengue, ao completarem seu ciclo evolutivo, transmitirão a doença. Os ovos não são postos na água, e sim milímetros acima de sua superfície, principalmente em recipientes artificiais. Quando chove, o nível da água sobe, entra em contato com os ovos que eclodem em pouco menos de 30 minutos. Em um período que varia entre sete e nove dias, a larva passa por quatro fases até dar origem a um novo mosquito: ovo, larva, pupa e adubo.

O Aedes aegypti põe seus ovos em recipientes como latas e garrafas vazias, pneus, calhas, caixas d’água descobertas, pratos sob vasos de plantas ou qualquer outro objeto que possa armazenar água da chuva. O mosquito pode procurar ainda criadouros naturais, como bromélias, bambus e buracos em árvores.

É um mosquito urbano, embora tenha sido encontrado na zona rural, onde foram levados em recipientes que continham ovos e larvas. Próprio das regiões tropical e subtropical, não resiste a baixas temperaturas presentes em altitudes elevadas.

Da Assessoria de Comunicação da Prefeitura

Fotos: ASCOM